A primeira a gente nunca esquece...
Existe uma verdadeira trindade. Uma tríade que resume tudo, que contém tudo que existe neste e em todos os outros universos. Assimov, Bradbury e Clark são a minha tríade preferida. A, B e C até nisso ela é perfeita, lógica, nem o chato do C. Peirce poderia discordar.
Asimov é uma das minhas maiores referências intelectuais, para quem não sabe ele além de ser o escritor de ficção cientifica mais idolatrado de todos os tempos, era PhD em Bioquímica e uma pesquisador muito respeitado na sua área. Era um erudito, transitava pela física, genética, história, geografia, biologia, geologia com a mesma facilidade com que escrevia os melhores contos de ficção de todos os tempos. Seus textos eram tão coerentes quanto qualquer artigo científico e ele foi o criador das 3 Leis da robótica (olha o três aí, gente), um conceito tão lógico e perfeito que até hoje não foi encontrado um melhor para regular uma inteligência artificial.
Bradbury era um humanista, seus contos usam a ficção científica como pano de fundo para contar histórias tocantes e humanas. Quando eu tinha 10 anos, minha mãe entrou no círculo do livro, era um sistema no qual se podia comprar livros com desconto desde que os comprasse regulamente. Era minha vez de escolher e escolhi um pela capa e pelo tema. Era “Os frutos dourados do sol”, eu já era adepto de ficção através de Lost in Space, Star Wars e Star Trek, quando vi a capa com 3 discos voadores dourados, não tive dúvidas, era esse. Desde então, Bradbury, com suas estórias e narrativas eletrizantes, me fisgou.
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